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Fisioterapia e Terapia Ocupacional

Ana Paula Neves em 01/11/2021

O aumento da expectativa de vida da população brasileira vem acompanhado da necessidade de serviços que apoiem o indivíduo no envelhecimento saudável. Neste contexto, a fisioterapia e a terapia ocupacional atuam na garantia da qualidade de vida e do bem-estar da pessoa idosa, auxiliando, principalmente, na independência e alternativas que visam amenizar e transpor as consequências do envelhecimento.

Qual a diferença entre a fisioterapia e a terapia ocupacional?

 De forma geral, os órgãos que representam as profissões no Brasil definem a fisioterapia como uma ciência da saúde que previne e trata os distúrbios cinéticos funcionais intercorrentes em órgãos e sistemas do corpo humano, gerados por alterações genéticas, por traumas e por doenças adquiridas. Na prática, ela se utiliza do movimento, atuando na prevenção, manutenção e reabilitação de doenças e condições que afetam sistemas do corpo humano.

Já a terapia ocupacional, de acordo com o Coffito (Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional), é uma área que utiliza “a sistematização e utilização da atividade humana como base de desenvolvimento de projetos terapêuticos específicos, na atenção básica, média complexidade e alta complexidade.” Dessa forma, a terapia ocupacional se utiliza da atividade da vida diária e prática como forma de reabilitação. Por isso, movimento e função se complementam, e ambas as atividades são fundamentais para fazer com que as pessoas idosas sejam mais independentes e tenham mais qualidade de vida.

Os benefícios para os idosos da sua Casa de Repouso

 

Entre os principais desafios dos idosos está a perda física, que pode estar associada a fragilidade óssea, perda da elasticidade do tecido conjuntivo, diminuição da força muscular e artrites. Como falamos anteriormente, as duas especialidades ganham destaque por atuarem tanto na prevenção, como na recuperação de pacientes, além de elaborarem adaptações na rotina.

Dessa forma, a atuação do fisioterapeuta, pode ser direcionada para análise e tratamento de equilíbrio e marcha dos idosos e na prevenção de quedas, através da análise de equilíbrio e déficit de força. Já a terapia ocupacional pode orientar na adaptação dos espaços, facilitando a vida cotidiana dos residentes, quando são analisadas as dificuldades do morador e propostas sugestões que tornem a residência mais adequada. Além disso, as duas áreas podem, em conjunto, desenvolver exercícios que melhoram a força muscular, amplitude de movimento, e coordenação.

Confira, abaixo, cinco benefícios que os idosos podem ter com a prática de atividades com esses profissionais na sua Casa de Repouso:

Melhora a flexibilidade

As articulações e os músculos sofrem desgastes ao longo da vida e é na terceira idade que notamos a importância destes para tarefas simples do dia a dia. Com a orientação correta do fisioterapeuta, o residente pode estabelecer uma rotina com exercícios de alongamento e fortalecimento que o ajudarão a preservar; em alguns casos, conseguir uma melhora do seu estado atual e até reduzir tensões musculares e estresse.

Preserva a força

Assim como a flexibilidade, o objetivo não é voltar a ter a força que se tinha durante a juventude, mas preservar e recuperar alguma resistência para manter a qualidade de vida e o bem-estar. Para isso, o profissional irá avaliar cada caso para que os exercícios estejam de acordo com a condição do residente, auxiliando o processo de fortalecimento de maneira saudável. Além de proporcionar bem-estar, o fortalecimento muscular torna o corpo mais resistente e melhora o processo de recuperação de machucados e doenças!

Aumenta o equilíbrio e a coordenação

Uma questão recorrente na terceira idade são as quedas, que podem levar a lesões graves e fraturas, e o fisioterapeuta e o terapeuta ocupacional também podem ajudar com isso! Com exercícios e novos hábitos, o residente consegue melhorar não só a coordenação e o equilíbrio, como também seus reflexos, passando a ter mais facilidade de se locomover sozinho em segurança além de realizar tarefas simples como segurar talheres durante as refeições.

Diminui as dores

As dores na terceira idade podem impossibilitar algumas atividades do dia a dia. Por isso, a movimentação proporcionada pelas atividades acelera a recuperação do corpo. Além disso, pode e deve ser usada para aliviar as regiões afetadas através de exercícios, alongamentos e até terapias complementares, como acupuntura.

O resultado? Mais independência, autonomia e mobilidade na terceira idade!

Além desses benefícios, há diversas outras questões que podem ser tratadas com o auxílio da fisioterapia e da terapia ocupacional gerontológica, como a melhora da condição cardiorrespiratória e da cognição. Ambas as atividades possibilitam que a pessoa idosa ultrapasse barreiras, e estão alinhadas com as novas necessidades da população 60+, que envolvem autonomia, mobilidade, acesso à informação, serviços, segurança, e saúde preventiva.

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