4 coisas que não podem faltar na rotina para cuidar de idosos
Ana Paula Neves em 24/10/2019
Cuidar de alguém, em geral, não é uma tarefa simples. E pode se tornar muito complexo quando faltam recursos ou apoio para fazê-lo. Uma vez que fazemos o recorte para o cuidado do idoso, que em muitas vezes vem acompanhado com a fragilidade e a perda de autonomia do indivíduo, adequações no dia-a-dia fazem toda a diferença para simplificar a rotina e trazer segurança no relacionamento entre o cuidador (profissional ou familiar) e a pessoa cuidada.
Cuidar tem sido uma escolha cada vez mais recorrente dos profissionais brasileiros. Segundo dados do Ministério do Trabalho, a profissão de cuidador de idoso é a que mais cresce no Brasil. Em 2018, houve um aumento de 547% no número de cuidadores no país.
Este dado é um reflexo do envelhecimento populacional: mais de 30 milhões de brasileiros têm acima de 60 anos. A expectativa do IBGE é que a população idosa mais do que dobre até 2050, saltando de 9,5% para 21,8%.
Muitos idosos requerem uma atenção especial que não consegue ser absorvida pelos seus familiares. Por isso, acabam optando por contratar cuidadores ou os serviços das instituições de longa permanência, que possam administrar a rotina do idoso. Organizar e executar, com profissionalismo, tarefas da rotina do idoso são fatores que mantém a qualidade de vida do indivíduo.
O que não pode faltar na rotina de quem cuida de idosos
- Faça um cronograma de atividades: se for possível, organize a rotina junto com o idoso e explique como será o seu dia. Registrar as atividades é fundamental para manter o controle e analisar o que está funcionando e o que precisa ser ajustado.
- Participe de grupos que estimulem a vida social do idoso: o profissional pode incluir na agenda cinemas, teatros, museus e outros espaços e atividades benéficas para o desenvolvimento social do idoso. No caso das Instituições de Longa Permanência, um momento da rotina dos residentes pode ser dedicado a atividades que estimulem sua socialização.
- Fique atento aos sinais vitais: estabeleça uma frequência para o monitoramento dos sinais vitais do idoso. Registre e compartilhe com os demais envolvidos na rotina de cuidados os padrões e o que está fora do comum. Crie mecanismos que facilitem a troca de informações e a comunicação com o médico nas urgências e emergências. Dessa forma, é possível reduzir situações emergenciais e evitar estresse para o idoso, a família e o profissional.
- Pratique a empatia e o respeito: parece corriqueiro, certo? Mas é um dos fatores para o indivíduo se sentir acolhido e confortável com o profissional responsável pelo seu cuidado. Entenda quem é aquele idoso, sua história de vida, experiências prévias, o caminho que ele percorreu para chegar até ali.
Nós, da Gero360, acreditamos que é possível simplificar o ato de cuidar com conhecimento e tecnologia. Queremos inspirar indivíduos, estimular comportamentos e relacionamentos voltados para o cuidar de si e para o cuidar do outro com simplicidade, dedicação e amor. Conheça mais sobre o nosso trabalho aqui.
Fontes: